Pode ser por uma postura ambiental ou econômica, a arquitetura sustentável é uma realidade. Existem diversas possibilidades que ajudam a desenvolver um projeto de arquitetura sustentável e a justificativa do alto valor não se aplica mais.
É possível usar materiais inteligentes, ecológicos, reciclados, reaproveitados ou, simplesmente, traçar linhas arquitetônicas e adotar tecnologias que contribuam com o melhor uso dos recursos disponíveis, como a luz solar, água da chuva e ventilação. A iluminação natural é um bom exemplo disso.
A eficiência energética é muito importante em um projeto de arquitetura sustentável e usar materiais que contribuam com a luminescência dos ambientes é o primeiro passo neste sentido.
O Policarbonato Prismático, por exemplo, é uma alternativa que tem como principal função potencializar a captação e difusão da iluminação natural para ambientes, promovendo a economia de energia e, consequentemente, a sustentabilidade.
O que é arquitetura sustentável
A sustentabilidade é considerada um processo. Isso porque sempre vão surgir novos materiais, tecnologias e possibilidades. Entretanto, existem três aspectos comuns que caracterizam qualquer projeto de arquitetura sustentável:
- Ambiental (mínimo impacto ambiental);
- Social (promoção do desenvolvimento social e cultural);
- Econômico (viabilidade econômica).
A partir desses conceitos norteadores, para realizar um projeto de arquitetura sustentável é preciso conciliar os desejos do cliente com o que já existe disponível no local, verificando fatores como: onde o sol nasce e se põe, se existem árvores para sombreamento, montanhas ou outros prédios por perto, entre outras coisas.
Depois, é ainda necessário escolher opções de materiais mais ecológicos e responsáveis, investir nos recursos renováveis e estabelecer uma cultura sustentável dentro da empresa ou organização. Afinal, não adianta ter um prédio sustentável se as práticas do dia a dia não são correspondentes.
Vantagens da iluminação natural
A luz sempre foi uma preocupação na arquitetura. Não são poucas as construções antigas que brincam e usam o trajeto do sol para iluminar seus interiores ou resplandecer vitrais. Todavia, com a possibilidade de energia elétrica, muitas coisas mudaram. Passamos a clarear os ambientes de maneira artificial, cada vez mais dependentes das empresas fornecedoras.
Erroneamente, a opção pela iluminação natural pareceu se tornar uma questão meramente econômica, mas a realidade é que são diversas as vantagens de se investir na claridade natural do dia para iluminar os ambientes internos:
- Economia de Energia – Boa parte da energia elétrica que chega até nossas cidades gera impacto ambiental, vinda de hidrelétricas e termelétricas. Quando existe uma boa iluminação (natural) dentro do ambiente, é possível reduzir entre 20% e 60% da energia usada para iluminação elétrica. O que se materializa em redução de custos nas contas de energia e melhor aproveitamento dos recursos;
- Bem-estar e Saúde – A saúde e o bem-estar poderiam estar ligados à felicidade em ter contas mais baratas, porém, diversos estudos já comprovaram que essa sensação vai muito além do aspecto econômico. A iluminação solar interfere diretamente nos nossos ciclos naturais de atividade e descanso. Ou seja, nos tornamos muito mais ativos quando expostos à luz do sol. Também realizamos um processo químico muito importante no organismo, a sintetização da vitamina D. Em países com baixa incidência de luz solar, é comum a ocorrência de casos de depressão chamada SAD (Seasonal Affective Disorder), gerada justamente pela falta de exposição ao sol.
Como podemos perceber, todo projeto de arquitetura sustentável deve considerar a opção de aproveitamento da luz solar. Não apenas por ser uma fonte de energia renovável – no caso de painéis de energia solar -, mas principalmente como com a iluminação natural é possível reduzir o consumo de energia e, ainda, melhorar a qualidade de vida das pessoas que frequentam o ambiente.

Iluminação natural na prática
Para desenvolver um projeto de iluminação natural é preciso considerar fatores como: qual é a incidência de luz no local, os trajetos que o sol faz ao longo do ano e como o ambiente será organizado para aproveitar esse recurso. Também é importante escolher um material resistente e com alta capacidade de luminescência. Não necessariamente ele precisa ser transparente.
Outro fator importante a considerar é o efeito estufa. Se por um lado, em um prédio com grandes janelas, você pode economizar no uso de lâmpadas, por outro, pode gastar muito com ar-condicionado, devido ao calor. Por isso, é necessário também considerar materiais com proteção UV (Ultravioleta), além de promover a ventilação do local (brises, sheds, entre outros).
Material ideal para iluminação natural: Policarbonato Prismático
O policarbonato prismático é o material ideal para quem deseja investir em ambientes iluminados, para além de uma grande janela transparente. O nome prisma não é por acaso, foi feito especialmente para difundir e distribuir a luz.
Isso acontece porque há uma fragmentação da luz natural através de milhares de micro prismas da chapa. O material possui, de um lado, a textura prismática e, do outro, uma superfície lisa, protegida contra intempéries e raios UV.
A cobertura contra raios UV é reforçada e promove ao policarbonato desempenho duradouro em ambientes externos.
O policarbonato prismático é muito usado em:
- Iluminação zenital (teto);
- Luminosidade de galpões;
- Claraboias,
- Envidraçamento curvo, inclinado ou vertical;
- Aplicações planas ou curvas em geral.
Além das características de luminescência, o policarbonato prismático é leve, fácil de manusear, curvar e cortar. Tem excelente resistência a intempéries, condições atmosféricas e não requer muita manutenção.
As chapas possuem resistência ao impacto até 60 vezes superior ao acrílico e 15 vezes melhor que o acrílico modificado. Sua garantia está relacionada à quebra, amarelecimento e perda de transmissão de luz. Além disso, referem-se ao desempenho contínuo sobre exposição à intempérie.
Contudo, é importante seguir todas as orientações do manual sobre instalação e manutenção.